Escrito por ALLAN FEAR
DEDICO ESTE CONTO ESPECIAL PARA:
Ana Rosa Santana, Golden Barbie, Adam Mattos, Renato Rosatti, Abacatu, Nessa, R. F. Lucchetti,EB Toniolli, Nathália Pinheiro, Cristiane Costa, Mayara Bueno, Eguina Cardoso, Douglas Hyppolito, Jerusa França, Karla Salvatore, Everton Pedro, Elisabeth M. Santos, Israel Gomes, Carolina Rieger, Agner Nyhyhwhw, Carli Bortolanza, Juscelle Lima, Alan Cassol, Tania Martins, Laise R. Miranda, Leando da Silva e os mais de 700 seguidores no face que tem colaborado imensamente com esse projeto.
O meu Muito Obrigado e espero que apreciem mais este conto inédito que marca 1 ano experimentando O Sabor do Medo
1
Era uma noite quente, eu estava sentada de frente a minha casa, segurava uma margarida e ia arrancando suas pétalas uma a uma enquanto murmurava para mim mesma: Bem me quer, mal me quer... enquanto pensava em um garoto.
A lua ia alta num céu estrelado e jorrava sua luz pálida sobre meus lindos cabelos louros. Eu estava bem vestida, usava minha minissaia Jeans favorita e uma camiseta regata.
Sou uma garota sexy e muito vaidosa, todos quando me veem dizem: Uau, como você está chique hoje Isabella!
-Mal me quer... – desfolhei a última pétala da margarida. -Argh! Que raiva, sempre dava isso nesse joguinho estúpido. Peguei a grande tesoura da minha mãe e cortei o caule da plantinha, em seguida joguei seus restos picados longe e colhi outra no pequeno jardim em frente à minha casa. As pessoas falavam que quando dava mal me quer, se cortasse o caule anulava a previsão.
-Jones Mitrim vai ser meu está noite, custe o que custar!!
2
Eu era apaixonada por Jones Mitrim, o cara mais popular da escola, ele era muito gostoso e todas as garotas queriam sair com ele, estávamos disputando quem seria a primeira a conseguir tal feito.
Fazia apenas uma semana que Jones havia sido transferido para nosso colégio e mesmo que eu me insinuasse para ele, não conseguia persuadi-lo a me chamar para sair.
Naquela tarde eu havia ido num centro de macumba e paguei a feiticeira para fazer uma amarração amorosa. Gastei toda a minha mesada e presenciei um ritual estranho, a mulher me conduziu para um aposento sombrio e acendeu velas diante de imagens demoníacas, então entrou em transe.
A mulher possuída por uma entidade conversou comigo, sua voz e semblantes haviam ganhado um ar estranho e funesto, mas eu não tive medo e disse-lhe que desejava aquele rapaz, queria que ele viesse rastejando aos meus pés.
3
E aqui estou eu, esperando. Segundo a mulher incorporada, Jones viria essa noite, faminto de amor por mim.
Mas por que as malditas margaridas insistiam em dizer que ele não me queria?
Foi então que eu ouvi o ranger do pequeno portão branco de minha casa ser empurrado e vi Jones Mitrim, na penumbra da frondosa árvore que encimava o passeio. Ele estava usando a jaqueta vermelha do time de futebol e tinha o cabelo loiro jogado na testa.
Meu coração disparou quando ele começou a caminhar lentamente em minha direção, com os braços estendidos para me abraçar.
Era real? Isso estava mesmo acontecendo?
4
Trêmula de nervosismo eu me levantei, abri os braços e me entreguei a paixonite da minha vida.
-Ahhh!!! – O grito de horror escapou de meus lábios quando vi Jones abrir sua boca fétida enquanto exalava um gemido pavoroso e tentou me morder.
Eu lutei para manter sua boca longe do meu corpo. Ele batia os dentes, estalando-os, faminto para me devorar e quando fitei seus olhos eu entendi que ele havia se transformado em um zumbi esfomeado.
5
Em total desespero eu tentava empurrar seu peito para trás, afastando-o de mim. Dei um passo para trás, subindo alguns degraus da porta de minha casa, tentando gritar por socorro, mas o terror deixava minha voz entalada na garganta.
Mas então eu consegui empurrar com força o peito de Jones e ele cambaleou para trás, quase caiu, porém se manteve de pé e veio para cima de mim novamente.
Foi quando eu vi a tesoura sobre a escada e num impulso rápido a peguei e, com todas as minhas forças, quando o zumbi faminto se lançou sobre mim, cravei a grande tesoura em seu olho direito.
A criatura nojenta que antes havia sido um garoto lindo exalou seu último gemido cavernoso e tombou sobre o jardim esmagando as margaridas.
Ainda estarrecida diante daquela situação aterrorizante, eu corri para meu quarto aos prantos incontidos.
Era isso que dava confiar no diabo. Ele me enganou direitinho. Por que transformar Jones em um zumbi nojento louco para devorar meu cérebro? Poderia tê-lo transformado em um vampiro, pelo menos assim seria muito mais romântico.
Não demorou e minha mãe adentrou meu quarto, ela tinha um semblante preocupado, veio até mim e sentou-se ao meu lado na cama, indagando se estava tudo bem.
-O que é isso filha? – Perguntou ela pegando meu braço e analisando-o com uma expressão enojada no rosto enrugado.
Segui seu olhar e quando examinei meu braço direito, senti o terror se apossar de mim, fazendo-me estremecer da cabeça aos pés.
No meu antebraço havia uma feia marca de mordida. A pele não havia sido arrancada, mas eu podia ver nitidamente a marca profundas dos dentes de Jones.
Tudo que fiz foi começar a gritar antes que eu me tornasse um maldito zumbi e devorasse minha família.
-Ahhhhhhhhhhhhh!!!
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