Escrito
por ALLAN FEAR
CAPÍTULO
1
Era uma noite quente,
onde num céu negro como carvão a lua cheia brilhava como uma joia. Isabel
estava em seu quarto navegando em seu laptop em um site de encontros. Ela ainda
sentia o efeito do álcool de alguns drinks que tomara e estava alegre.
Seus
pais haviam saído, como faziam nos fins de semana e Isabel estava em sua casa
com sua melhor amiga Jéssica, que após alguns drinks foi para o quarto de hóspedes
dormir.
Mas
Isabel se sentia ligada, queria mais emoção para aquela noite. De repente, um
perfil chamou sua atenção, era de um rapaz provocante, sexy, com um corpo muito
sarado. O título dizia: Delicioso como o
pecado.
Mordendo
o lábio inferior, Isabel entrou no perfil do misterioso rapaz, cujas fotos não
mostravam o seu rosto e ficou se deliciando com seu corpo sarado, sentindo um
calor repentino de desejos subir por sua virilha.
Isabel
assustou quando de repente recebeu uma mensagem daquele rapaz misterioso,
dizendo que estava encantado com seu perfil e quando se deu conta estavam se
falando, trocando mensagens frenéticas. Havia algo de sedutor naquele rapaz
misterioso, algo que estava conseguindo mexer com os desejos de Isabel, deixando-a
fascinada.
Isabel
era reservada, gostava de conversar quando conhecia um cara pelo site, ir
devagar, mas ali, sob o efeito de alguns drinks, estava fascinada com aquela
fala macia, deslumbrada por aquele corpo sarado, malhado, que a estava deixando
louca de desejos.
Alexy,
assim revelou se chamar aquele rapaz, querendo vê-la naquele momento. Ele estava
indo tão rápido, avançando seus sinais vermelhos, Isabel queria dizer não, mas
seus lábios disseram sim...
CAPÍTULO 2
Isabel jamais sonhou
que alguns minutos depois estaria ali, no seu quarto, aos beijos com Alexy,
sentindo sua pegada forte que deslizava por seu corpo macio, arrepiando sua
pele de pêssego, fazendo leves gemidos escaparem por seus lábios doloridos
pelos beijos selvagens.
Isabel
sabia que estava cometendo uma loucura ao levar um estranho para sua casa, mas
ela não se importava. Cada beijo, cada pegada forte, aquela língua quente
deslizando por seu pescoço a fazia suspirar, ela queria mais, muito mais,
talvez até demais.
CAPÍTULO
3
Alexy arrancou a camisa
de Isabel e apertou com força seus seios, quase no limite entre a dor e o
prazer. Ela suspirou e sentiu arrepios intensos quando ele começou a beijar
seus seios, sua língua quente, macia e intensa, incendiando-a.
Isabel
foi jogada na cama, Alexy retirou seu short e sua calcinha com os dentes, sua
boca procurando suas fendas molhadas. Ela gemeu baixinho quando sentiu aquela
boca quente, molhada, descer por sua virilha, tocando-a.
Isabel
se agarrava ao lençol da cama, sentindo aqueles arrepios que iam ficando cada
vez mais intensos, quando de repente, sentiu aquele membro duro, penetrá-la com
força, fazendo-a gemer, deixando sua pele arrepiada.
Transavam
loucamente, Alexy puxava os cabelos de Isabel, sua pegada forte a levava a loucura.
Cavalgando,
Isabel viu, enquanto virava os olhos, delirando de prazer, os dentes de Alexy,
que começaram a crescer.
O
rapaz exibiu suas presas afiadas para ela, que suava, gemendo e tomada pelo
prazer de toda aquela adrenalina e nada disse. Apenas admirou aquele estranho
fenômeno.
Ousadamente
Alexy beijou o pescoço de Isabel e roçou suas presas em sua pele, causando-lhe
mais arrepios. Ele a estava provocando, tocando seu pescoço com aqueles dentes
afiados à medida que a fodia com força, puxando seu cabelo.
-Me
morde... – ordenou Isabel debilmente no ouvido de Alexy enquanto sentia seu
corpo estremecer a medida que um novo orgasmo se fazia inevitável.
Os
olhos de Alexy faiscaram um brilho vermelho à medida que foram tomados por uma
fome voraz, então ele afundou os dentes no pescoço de Isabel, arrancando um
longo gemido de seus lábios e fazendo-a chegar a um orgasmo ainda mais louco,
insano, como jamais havia sentido. De um segundo para o outro, todo seu corpo
foi invadido por intensos arrepios, depois ficou dormente e de repente começou
a pulsar em gozos inebriantes, à medida que ele a fodia e bebia seu sangue.
CAPÍTULO
4
Isabel despertou, um
tanto quanto grogue, com a claridade cinzenta daquele dia nublado entrando pela
janela do quarto. Estava sozinha em sua cama, a cabeça latejava e parecia ouvir
um zumbido de abelha nos ouvidos.
Ela
caminhou cambaleante até o banheiro, pensando em toda a loucura da noite
anterior, lembrando-se de Alexy, do quanto foi intenso os últimos orgasmos até
que ela desmaiara exausta. Onde ele estava? Teria ido embora? Ela ainda sentia
a confusão mental causada pelo sono, pedaços de pensamentos faiscavam em sua
mente.
Isabel
entrou no banheiro e ficou chocada ao ver dois filetes de sangue coagulados em seu
pescoço, onde havia exatas duas feridas. Então flashes de memória lampejaram em
sua mente e ela se lembrou das presas que haviam crescido na boca de Alexy e da
mordida que levou no pescoço. Tudo isso aconteceu mesmo ou era fruto de algum
sonho louco?
CAPÍTULO
5
Um assombro arrepiou os
pelos no pescoço de Isabel após ela lavar os olhos e fitar seu reflexo no
espelho. Sua aparência estava horrível. Grossas olheiras negras e profundas
estavam sob seus olhos e sua pele estava terrivelmente pálida.
Mas
então seus olhos cansados se encheram de espanto quando seu reflexo no espelho
do banheiro começou a desaparecer, como se de repente ela estivesse se tornando
invisível.
Porém,
ao olhar para suas mãos, Isabel percebeu que ainda estava lá, apenas seu reflexo,
de alguma forma sobrenatural, havia desaparecido. Então ela ouviu a voz de Jéssica,
sua amiga, que surgiu às suas costas.
-Oi
Isa, tem algum analgésico para dor de cabeça? Acho que exagerei nos drinks
ontem e minha cabeça parece que vai explodir.
Isabel
sentiu um calafrio percorrer todo seu corpo, de repente sua garganta ficou seca
e ela começou a sentir uma sede inumana, acompanhada de inúmeras sensações estranhas,
como o cheiro de sangue e o seu pulsar dentro das veias de Jéssica.
Isabel
sentiu presas afiadas crescerem, rasgando suas gengivas, fazendo-a se entregar
a uma ferocidade insana, sedenta por sangue.
Isabel
se virou sorrateiramente para sua amiga que gritou ao ver suas presas à mostra
naquele sorriso medonho.
Os
reflexos da pobre garota atordoada pela ressaca estavam lentos e ela não
conseguiu evitar que Isabel a envolvesse com seus braços frios e cravasse seus
dentes em seu pescoço.
-Aaahhhh!!!
– Um gemido que envolveu seu corpo de arrepios escapou dos lábios de Jéssica ao
sentir as duas presas afiadas se afundarem em seu pescoço.
Faminta,
Isabel começou a sorver aquele sangue quente que restaurava suas forças e
saciava a fome voraz em seu interior.
0 Comentários