Escrito
por ALLAN FEAR
CAPÍTULO
1
Não fazia mais que três
dias que a jovem e sedutora Morgana Xarbbon havia se mudado para Hawthersville,
aquela cidadezinha sombria da Transilvânia, e todos os homens estavam babando
por ela. A provocante Morgana sempre usava suas roupas sensuais, decotadas e
extremamente ousadas, mesmo que os dias fossem cinzentos e frios.
Juliana,
uma das esposas que morava no bairro, assim como as demais, estava enciumada,
morta de raiva daquela mulher assanhada que que roubava a cena, deixando seu
marido, como o de suas amigas, de queixo caído quando passava, desfilando com
suas roupas sensuais cuja bunda conseguia engolir quase todo seu shortinho
Jeans.
Mas
as preocupações de Juliana se tornaram paranoia quando um a um, dentro de uma
semana após a chegada de Morgana, os maridos do bairro começaram a cair acamado, de um mal repentino, que causava forte fraqueza.
Desconfiada,
Juliana resolveu espiar a nova vizinha, foi quando a viu seduzir Jorge, seu
marido.
CAPÍTULO
2
Juliana surgiu de
repente, fazendo o marido, sem graça, correr para casa como um coelho
assustado, ele morria de medo dela pega-lo com flertando com outra mulher. Assim
que Jorge saiu de vista, ela deu em Morgana sua melhor bofetada. A palma de sua
mão explodiu no rosto imaculado da vizinha que cambaleou para trás aturdida.
Foi
então q Juliana viu com horror o rosto de Morgana cair sobre a grama do jardim
revelando sua real face.
Juliana
não podia acreditar no indescritível horror ao qual seus olhos fitavam.
CAPÍTULO
3
Debaixo daquela beleza,
escondia-se uma criatura medonha, que se revelou como Súcubo, uma espécie de
demônio feminino que tem o poder de invadir os sonhos dos homens para lhe
roubar energia sexual, mas este em particular havia desenvolvido a habilidade
de possuir corpos de mulheres e assim vampirizar vorazmente homens que ela
facilmente seduzia.
Agora
que Juliana havia destruído a beleza do corpo que o demônio habitava, o Súcubo
precisava tomar um novo hospedeiro, afinal aquele já estava arruinado.
Pela
ousadia em desmascará-lo, o Súcubo examinou Juliana dos pés à cabeça, suas
belas pernas, seus seios fartos e seus lindos cabelos loiros. Ela seria uma
hospedeira perfeita.
CAPÍTULO 4
Juliana, horrorizada
diante de tão inusitada e assustadora situação, tentou correr, mas uma criatura
horrenda e musgosa, saltou da boca de Morgana como uma serpente negra e, numa
velocidade inumana, enrolou-se no corpo de Juliana, dizendo, em sua voz
sibilante, que a tornaria uma mulher muito mais sexy e sedutora.
O corpo de Morgana caiu sem vida sobre a grama e começou
a murchar e se deteriorar.
O súcubo serpenteou pelas curvas sensuais e
invadiu a boca de Juliana, que nada pode fazer, gemendo ao sentir a criatura
viscosa, escorregadia, com um gosto azedo, penetrar por sua garganta, descendo
para seu estômago.
Juliana
queria gritar por ajuda, mas a calda da serpente malfazeja ainda estava se
contorcendo em sua boca e descendo por sua garganta. Não havia uma alma viva na
rua para socorrê-la.
A
pobre moça caiu de joelhos aturdida sentindo aquela coisa asquerosa chegar em
seu estômago, provocando uma dor lancinante.
CAPÍTULO 5
Juliana sentia seu estômago
embrulhar a coisa que penetrou por sua boca contorcia-se compulsivamente,
lutando para dominá-la.
Mas
então Juliana ouviu um nojento barulho de sucção vindo de sua barriga e ela
sentiu uma terrível ânsia de vômito.
Juliana
se inclinou fazendo força para que aquela maldita criatura saísse e começou a
vomitá-la.
Novamente
ela sofreu com aquela serpente passando por sua garganta até que, por fim, a
coisa caiu na grama e começou a se contorcer como uma serpente ameaçada.
-Inferno! Você não
é uma mulher, o que diabos é você?
Ainda sentindo o gosto
amargo daquele ser na boca, Juliana sorriu e disse que era um homem, porém que
havia feito uma cirurgia para mudança de sexo.
O Súcubo começou a se contorcer ainda mais, derretendo como uma lesma salpicada
de sal. Gritando e urrando que embora se alimentasse da energia sexual de
homens, os hormônios masculinos, caso ele os possuísse, eram-lhe mortalmente
nocivos.
-Maldito travesti!
– Berrava a criatura em sua voz assombrosa. –Me enganaste seu demônio!!!
Arrrrrrgggghhhhh!...
Recuperando-se,
Juliana viu a criatura que por fim se desfez instantaneamente em uma nojenta
poça negra disforme ao lado do cadáver de Morgana que já se encontrava em
estado avançado de decomposição.
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